Israel x Irã: Por que a moderação na resposta não solucionou o conflito?

广告位火热招租中

O recente ataque de Israel ao Irã foi cuidadosamente planejado para evitar uma escalada do conflito na região. No entanto, horas antes do ataque, a continuação do conflito foi assegurada com o veto dos Estados Unidos à resolução da ONU que permitiria o reconhecimento do Estado palestino. O ataque israelense foi dirigido contra a Base Aérea de Isfahan, danificando o sistema de radar que protege a instalação nuclear localizada a 100 km ao norte da cidade. O Irã alegou que Israel usou drones, que causaram danos menores, o que sugere que o país não quer escalar o conflito.

Os poucos projéteis iranianos que conseguiram atravessar o sistema antiaéreo israelense danificaram a base aérea de Nevatim, de onde partiu o caça F-35 que bombardeou a embaixada iraniana em Damasco, matando oficiais da Guarda Revolucionária Islâmica. A troca de ataques deixou claro que ambas as partes conseguiram atingir o objetivo que buscavam. O veto americano ao reconhecimento do Estado palestino foi uma forma de evitar que Israel escalasse ainda mais o conflito.

A escalada do conflito

O veto dos Estados Unidos à resolução da ONU que permitiria o reconhecimento do Estado palestino foi parte do esforço americano para evitar uma escalada do conflito. Dos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU, 12 votaram a favor da resolução, enquanto Reino Unido e Suíça se abstiveram e apenas os Estados Unidos votaram contra. Com isso, a proposta não pôde ser submetida à Assembleia Geral da ONU, onde seria necessária a aprovação de dois terços dos votos, ou seja, de 129 países, para que fosse aprovada. Não haveria muita dificuldade em se obter os votos necessários, uma vez que 139 dos 193 países membros da ONU já reconhecem o Estado palestino.

Os Estados Unidos justificaram o veto afirmando que continuam a apoiar a solução de dois Estados, mas que ela só poderá ser alcançada com negociações diretas entre as partes envolvidas. A premissa de que o Estado palestino seria resultado de negociações com Israel foi incluída nos Acordos de Oslo, em 1993, quando Israel era governado pelo Partido Trabalhista, que parecia desejar esse desfecho. No entanto, o então primeiro-ministro Yitzhak Rabin, que tinha firmado o acordo, foi assassinado em 1995. Seu assassino foi um judeu de origem iemenita, Yigal Amir, que compartilha dos ideais de vários membros do atual governo, como os ministros das Finanças, Bezalel Smotrich, e da Segurança Pública, Itamar Ben-Gvir, que defendem a expulsão de todos os palestinos.

A colonização dos territórios ocupados por Israel

Após o assassinato de Yitzhak Rabin, Binyamin Netanyahu se tornou primeiro-ministro de Israel pela primeira vez, defendendo que não é necessário trocar território por paz, mas colocar a segurança acima da paz. Com o tempo, a colonização da Cisjordânia pelos judeus e o crescente desespero dos palestinos geraram grupos radicais e terroristas. Atualmente, Israel ocupa a Cisjordânia, Jerusalém Oriental e as Colinas do Golan e tem cerca de 500 mil colonos judeus na Cisjordânia, 220 mil em Jerusalém Oriental e 20 mil nas Colinas do Golan. Essa colonização dos territórios ocupados inviabilizou o Estado Palestino.

O fim do conflito entre Israel e Palestina

Para encerrar o conflito entre Israel e Palestina, seria necessário que ambas as partes chegassem a um acordo sobre o status de Jerusalém Oriental, que é considerada pelos palestinos como a capital do Estado Palestino. Além disso, seria necessário que Israel desocupasse a Cisjordânia e as Colinas do Golan e que a Palestina abandonasse todas as suas exigências quanto ao retorno dos refugiados palestinos a áreas que são atualmente ocupadas por Israel. Sem um acordo que seja aceitável para ambas as partes, parece improvável que o conflito comece a ser resolvido em um futuro próximo.

protesto

Em resumo, o ataque do Irã foi respondido por Israel de forma calculada para evitar uma escalada do conflito na região. No entanto, o veto americano à resolução da ONU que permitiria o reconhecimento do Estado palestino foi uma forma de manter a continuidade do conflito. Para encerrar o conflito entre Israel e Palestina, seria necessário que ambas as partes chegassem a um acordo que fosse aceitável para todos os envolvidos.

Nesta questão de conflito entre Israel e Palestina, e em tantos outros assuntos complexos da política internacional, é importante aprofundar os estudos e manter-se informado para formar opiniões e tomar decisões conscientes.

paz

Não deixe de comentar e compartilhar suas opiniões sobre este e outros assuntos relevantes da atualidade. Siga-nos nas redes sociais, comente, deixe seu like e compartilhe! Acompanhe nosso portal para ficar por dentro das últimas notícias e análises sobre política e outros temas relevantes.


Por /


广告位火热招租中